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Acupuntura

Terapia milenar chinesa com agulhas, tem se mostrado cada vez mais eficaz para tratar, controlar e diminuir as dores crônicas.

O mecanismo de ação da Acupuntura funciona a partir da inserção da agulha que estimula terminações nervosas presentes na pele e nos tecidos subjacentes, como os músculos. Por meio desses esses estímulos que seguem pelos nervos periféricos até o sistema nervoso central (medula e cérebro), onde são liberadas diversas substâncias químicas conhecidas como neurotransmissores que desencadeiam uma série de efeitos importantes, tais como, analgésico, antidepressivo, anti-inflamatório, ansiolítico e relaxante muscular, além de uma ação moduladora sobre as emoções, os sistemas endócrino e imunológico e sobre várias outras funções orgânicas do paciente.

A acupuntura pode aliviar a dor modulando regiões e redes cerebrais associadas a percepção e modulação da DOR CRÔNICA.

Estimulação da medula espinhal

“A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.” Carlos Drummond de Andrade

O tratamento da dor inclui, em uma escala crescente de complexidade, o tratamento clínico, infiltrações, bloqueios, procedimentos minimamente invasivos e cirurgias para dor crônica. Quando a dor se torna insuportável, e os medicamentos, além de não fazerem mais efeito, passam a ter efeitos colaterais danosos, está na hora de considerar os procedimentos cirúrgicos. O implante de eletrodo epidural para estimulação da medula espinhal é uma técnica que tem se demonstrado eficiente e segura para esses pacientes que sofrem com dor crônica.

Como funciona a estimulação da medula espinhal? A estimulação elétrica do sistema nervoso central com eletrodos implantados visa a ativação das vias supressoras da dor e o bloqueio eletrofisiológico da recepção do estímulo de dor.

Em quais casos esse sistema está indicado?

As indicações para neuroestimulador implantável para estimulação da medula espinhal incluem o tratamento de dor crônica e intratável dos membros ou do tronco, incluindo dores unilaterais ou bilaterais associadas as seguintes condições.

Doenças neurológicas ou da coluna

  • Síndrome pós-laminectomia, dor lombar pós falha do tratamento cirúrgico (failed back syndrome);
  • Dor radicular ou radiculopatia resultante de síndrome pós laminectomia ou de hérnia de disco;
  • Dor secundária a múltiplas cirurgias de coluna;
  • Cirurgia de hérnia de disco malsucedida;
  • Doença degenerativa discal ou hérnia de disco refratária ao tratamento clínico conservador e às intervenções cirúrgicas;
  • Causalgia periférica;
  • Fibrose epidural;
  • Aracnoidite;
  • Neuralgia pós-herpética refratária ao tratamento conservador;
  • Poli neuropatia periférica refratária ao tratamento conservador;
  • Síndrome da dor regional complexa, distrofia simpático reflexa ou causalgia;
  • Dor mielopática segmentar;
  • Dor decorrente de desaferentação plexular;

Estimulação medular

É um procedimento realizado para tratamento da dor. Trata-se de um método de neuromodulação em que um gerador (neuroestimulador ou marcapasso neurológico) emite impulsos elétricos na medula através de um eletrodo implantado, com objetivo primário de tratar dores crônicas de forte intensidade.

Como funciona o estimulador medular?

Seu funcionamento é simples, embora envolva um processo neurofisiológico complexo de recrutamento de fibras medulares (extrapolado da teoria das comportas – de Melzack e Wall) que suprimem a dor e ativação de sistema GABAérgico no corno posterior de medula, alterações de microcirculação sanguínea e alterações cerebrais em centros de modulação de dor.

Basicamente a bateria (gerador, também chamado de neuroestimulador ou marca-passo neurológico) conectada ao eletrodo produz uma corrente elétrica que é transmitida para polos específicos sobre a medula espinhal. A depender da região da medula exposta a esses estímulos, o cérebro interpreta uma sensação como um formigamento leve ou uma massagem sobre essa região, como região lombar ou pernas, dando uma sensação agradável no lugar da dor até então intratável. Existem métodos de estimulação medular funcionam sem que o paciente sinta ou perceba seu funcionamento, como estimulação em alta frequência (como a HF10, que utiliza 10.000Hz de frequência), estimulação em salvas (BurstDR), estimulação tônica intermitente (Burst ou Burst3D) e estimulação em alta dose (high dose ou high densitiy stimulation).

Medicina Funcional

A Medicina Funcional reconhece o poder e o impacto da vida emocional, mental e espiritual na saúde física e avalia cada componente, procurando finalmente trazê-los para o equilíbrio. No futuro, com padronização e validação, a imagem cerebral poderia fornecer biomarcadores objetivos de dor crônica e orientar o tratamento para o manejo personalizado da dor. Quando combinado com uma parceria terapêutica e empática entre paciente e clínico, a cura pode começar.

Clínicos de Medicina Funcional procuram identificar as causas subjacentes de doenças complexas como dor e dependência - para examinar antecedentes, gatilhos e mediadores - e ajudar os pacientes a se apropriarem ativamente de sua saúde. Ao formar uma relação terapêutica, os médicos da Medicina Funcional podem começar a ver a pessoa como um todo e nunca o sintoma sozinho.

O modelo da Medicina Funcional é uma abordagem individualizada, centrada no paciente e baseada na ciência, que permite que os pacientes e profissionais trabalhem juntos para abordar as causas subjacentes da doença e promover um bem-estar ideal. Isso requer uma compreensão detalhada dos fatores genéticos, bioquímicos e de estilo de vida de cada paciente e aproveita esses dados para direcionar planos de tratamento personalizados que levam a melhores resultados para os pacientes.

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