Patologias

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Dor Facetária

A artrose da Articulação facetária (dor facetária) é uma das causas comuns de dores na parte inferior das costas e no pescoço em adultos.

A dor facetária é uma patologia em que as pequenas articulações, chamadas facetas, localizadas na parte de trás da coluna vertebral, estas facetas quando apresentam artrose se tornam dolorosas, semelhante a dor causada pela artrose no joelho ou nos quadris.

As articulações conectam os ossos que se alinham para formar a coluna vertebral. Articulações saudáveis deslizam livremente e permitem o movimento. O processo natural de envelhecimento, lesões, artrite e certas condições da coluna podem mudar a maneira com que as articulações facetarias se movem e levam a dor e ao movimento restrito. Tais sintomas são conhecidos como síndrome da articulação facetaria.

Medicamentos, fisioterapia e neurotomia por radiofrequência podem aliviar os sintomas da síndrome restaurar o movimento livre de dor possibilitando a retomada da maioria de suas atividades favoritas e desfrutar de uma melhor qualidade de vida.

Fibromialgia

A fibromialgia é uma condição real que afeta cerca de quatro milhões de americanos. É uma síndrome da dor crônica que os especialistas acreditam que pode ser causada por um sistema nervoso com defeito. Pesquisadores que usam imagens de ressonância magnética para examinar o cérebro de pessoas com fibromialgia descobriram anormalidades na parte do cérebro que processa os sinais de dor do corpo. Parece que essa parte do cérebro está essencialmente aumentando a intensidade dos sinais normais de dor, potencialmente fazendo com que o corpo sinta dor sem uma causa física.

Pessoas com fibromialgia experimentam dor muscular e sensibilidade em todo o corpo, juntamente com outros sintomas, incluindo fadiga extrema, distúrbios de humor (como ansiedade e depressão), dores de cabeça e problemas de sono e memória.

Embora os médicos não saibam o que causa a fibromialgia, às vezes ocorre em famílias, o que pode indicar uma predisposição genética subjacente à doença.

Existem tratamentos para pessoas com fibromialgia. Os sintomas podem ser gerenciados usando medicamentos, terapia cognitivo-comportamental e intervenções no estilo de vida, como exercícios e redução do estresse.

Por Hope Ricciotti, M.D., e Hye-Chun Hur, M.D., M.P.H.

Editores-chefe, Harvard Women's Health Watch

Hérnia de Disco

As pessoas que são acometidas com a hérnia de disco, normalmente, sentem muita dor na região onde há a lesão do disco, que pode irradiar para outros lugares do corpo. Por exemplo, quando há o problema na região cervical, as dores podem se estender para ombros, braços, mãos e até dedos.

Um pequeno número de pessoas acaba precisando de cirurgia para tratar uma hérnia de disco. Na maioria das vezes, tratamentos mais simples são suficientes.

Apenas em casos refratários, em que o paciente não experimenta melhora com medicamentos e fisioterapia, a cirurgia para a hérnia de disco é indicada ou em casos de déficit motor agudo. A operação, minimamente invasiva, tem o objetivo remover o pedaço do disco que está comprimindo e inflamando a raiz nervosa. Em situações de exceção, são necessárias cirurgias maiores, com uso de parafusos ou outros implantes.

O neurocirurgião será um dos seus principais aliados no tratamento da hérnia de disco!

A dor lombar afeta cerca de 540 milhões de pessoas no mundo! Saiba como evitar que uma lombalgia aguda se torne crônica.

A famosa lombalgia, ou dor nas costas, que prejudica as atividades do dia-a-dia e a qualidade de vida.

A forma aguda é o "mau jeito". A dor é forte e aparece subitamente depois de um esforço físico. Ocorre na população mais jovem. A forma crônica geralmente acontece entre os mais velhos; a dor não é tão intensa, porém é quase permanente.

Muitos fatores são importantes. A correção postural, principalmente na maneira de sentar no trabalho e na escola. Na fase aguda o repouso não é indicado, a melhor indicação é a fisioterapia, após o final da crise, a prática regular de exercícios físicos apropriados é importante.

Quando fizer exercício seguir a orientação de um profissional qualificado. Sempre evitar carregar peso. Não permanecer curvado por muito tempo. Quando se abaixar no chão deve-se dobrar os joelhos e não dobrar a coluna.

Evitar usar colchão mole demais ou excessivamente duro, principalmente se o indivíduo é muito magro.

Não se acomode com a dor busque ajuda!

Neuralgia Pós-Herpética

A neuralgia pós-herpética é uma complicação do herpes zóster, também conhecido como zona ou cobreiro, que afeta os nervos e a pele, causando o surgimento de uma sensação constante de queimação no corpo, mesmo depois das lesões causadas pelo vírus do herpes zóster terem desaparecido.

Normalmente, a neuralgia pós-herpética é mais comum em pessoas com mais de 60 anos, mas pode surgir em qualquer idade.

O vírus que promove a catapora é o mesmo da herpes zoster, ou seja, depois que a pessoa tem catapora o vírus permanece no organismo, mas adormecido, quando a imunidade do organismo baixa a herpes aparece.

A fisiopatologia da neuralgia pós-herpética é pobremente compreendida e envolve mecanismos periféricos e centrais. As manifestações clínicas a ela associadas são variáveis e representadas principalmente por dor com característica neuropática e alterações de pele no dermátomo acometido anteriormente pelo herpes-zoster. A vacinação profilática para a neuralgia pós-herpética parece ser a melhor opção para preveni-la. O seu diagnóstico é eminentemente clinico e o seu tratamento envolve a necessidade de uma abordagem precoce e multi-modal. Dentre as técnicas descritas encontram-se o tratamento farmacológico e, quando este não é efetivo, a implementação de técnicas intervencionistas.

A neuralgia pós-herpética é uma entidade complexa que deve ser tratada de forma multidisciplinar com o intuito de aumentar a qualidade de vida dos pacientes.

Nevralgia do Nervo Trigêmeo

Também conhecida como Neuralgia do trigêmeo, Síndrome da dor facial paroxística, Prosopalgia dolorosa ou ainda como Tique doloroso é um distúrbio neuropático do nervo trigêmeo. O típico ataque de neuralgia do trigêmio é caracterizado por uma dor de fortíssima intensidade de um lado da face.

Dura de poucos segundos a dois minutos, ocorrendo vários episódios em um mesmo dia. A dor pode ser desencadeada por regiões específicas na face, chamadas de gatilho. O próprio paciente consegue identificar estas regiões, pois durante uma crise sempre desencadeia a dor ao tocar esses locais. A neuralgia do trigêmio, apesar de ser a mais frequente dor facial, deve ser investigada através de ressonância magnética com estudo dirigido ao ângulo ponto-cerebelar. O tratamento da neuralgia trigeminal é usualmente clínico, medicamentoso. Se o tratamento clínico não tem sucesso, indica-se a cirurgia.

Osteoporose

A osteoporose é a doença óssea metabólica mais frequente. Ela é caracterizada pela redução da massa óssea e deterioração de sua microarquitetura. É definida patologicamente como “diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos”. É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento.

A maior parte dos pacientes com osteoporose são mulheres. Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose em mulheres são: Idade maior que 65 anos, branca, magra, pós menopausa e fumo. O principal fator de risco relacionado aos homens é o fumo.

Tratamento:

O tratamento preconizado consiste em:

  • Órteses para alívio da dor;
  • Tratamento da osteoporose;
  • Tratamento da dor com analgésicos;
  • Fisioterapia para manutenção do trofismo e evitar maior perda óssea e muscular;
  • Controle radiológico seriado;
  • Estímulo à prática de atividade física após a consolidação da fratura;
  • Profilaxia de novas fraturas mantendo o tratamento da osteoporose, praticando atividade física e adaptando a moradia do idoso para torná-la mais segura;
  • Vertebroplastia ou cifoplastia, se indicação.

Sacroileíte

A sacroileíte é uma lesão inflamatória das articulações sacroilíacas, que correspondem à junção articular entre o osso sacro da coluna vertebral e osso ilíaco da bacia, ligando a parte inferior da coluna com a bacia.

Este tipo de lesão pode desencadear dor lombar incapacitante.

Fatores de risco para a sacroileíte

A sacroileíte pode ocorrer por diversas causas, como traumas, após cirurgia da coluna, doenças reumáticas como a espondilite anquilosante ou a osteoartrite, ou processos infecciosos.

Sintomas da sacroileíte

Na sacroileíte, pode ocorrer o desencadeamento de um processo inflamatório local caracterizado por dor, que se pode estender desde a região lombar até às coxas e pernas, com rigidez e diminuição da amplitude de movimento.

Essa dor pode envolver a virilha e mesmo os pés e agrava-se com a permanência de pé durante longos períodos de tempo, um desequilíbrio de peso suportado pelas duas pernas, a subida de escadas e a corrida.

Diagnóstico da sacroileíte

O diagnóstico é realizado através do exame físico, da história clínica do paciente e de exames de imagem como a radiografia simples, a tomografia computorizada ou a ressonância magnética.

As imagens podem revelar a presença de esclerose óssea do sacro e do ilíaco, irregularidades dos contornos articulares, erosões ósseas e, em graus mais avançados, o pseudoalargamento articular e até a anquilose total (fusão da articulação sacroilíaca).

Tratamento da sacroileíte

De um modo geral, o tratamento é conservador e envolve medidas fisioterapêuticas, o uso de analgésicos, relaxantes musculares, exercícios de fortalecimento muscular regional para evitar as recaídas, além do uso de anti-inflamatórios e de corticóides, em situações específicas, ou mesmo a cirurgia.

Se existir associada uma doença reumática, será importante a prescrição de medicamentos específicos para tratar essa doença.

Outros tratamentos possíveis incluem as infiltrações de corticóides na articulação afectada, o uso de radiofrequência para destruir o nervo que causa a dor, a electro-estimulação para reduzir a dor.

Síndrome do Piriforme

O piriforme é um músculo da região do quadril. Anatomicamente, está próximo ao nervo ciático e pode causar sua compressão, dando o nome à síndrome.

O que causa a síndrome do piriforme?

Entre os fatores associados ao surgimento da síndrome encontramos: hábito de ficar muito tempo sentado, exercícios exagerados para glúteos, variações anatômicas nas quais o nervo ciático passa pelo ventre do músculo piriforme, presença de aderências locais ou bandas fibrosas que restringem o livre movimento do nervo e alterações intra-pélvicas. Também pode surgir após um trauma na região glútea. Frequentemente está presente desequilíbrio muscular na região.

Como é feito o diagnóstico?

É importante uma avaliação clínica completa, eventualmente podem ser necessárias avaliações ginecológica ou urológica, neurológica, etc.

A síndrome do piriforme também deve ser diferenciada das dores de origem na coluna vertebral, devido a hérnias discais.

Existem manobras específicas durante o exame físico que podem nos levar ao diagnóstico.

Podem ser solicitadas radiografias e ressonância nuclear magnética, além da ENMG (eletroneuromiografia), que pode mostrar alterações funcionais específicas da síndrome.

Como é feito o tratamento, sempre que a pessoa apresentar dor ciática o tratamento deve ser feito de forma a alongar e diminuir a tensão do músculo piriforme.

As sessões de fisioterapia são uma ótima opção de tratamento para diminuir a dor e o desconforto, sendo geralmente muito eficazes. Assim, para o tratamento pode ser útil: massagem profunda, exercícios, liberação miofascial, bolsa de água morna, remédios, bloqueios.

Procure sempre um médico especialista

Tendinopatia do Quadril

A tendinopatia glútea (Glúteo Médio e Glúteo Mínimo), é a causa mais comum de dor na região lateral do quadril, além de ser a mais frequente tendinite dos membros inferiores.

A doença é mais comum em mulheres (principalmente após os 40 anos de idade) e, com frequência, interfere em atividades corriqueiras da vida diária. Ocorre tanto em indivíduos sedentários como em atletas, particularmente corredores.

O rápido aumento na intensidade ou frequência com que essas cargas são aplicadas durante treinamento físico, sem um adequado tempo de recuperação, pode levar a lesão. Por outro lado, a falta de estímulo ao tendão devido ao sedentarismo também pode causar alteração no tecido tendíneo. Posturas viciosas, como cruzar as pernas ao sentar-se, correr em terrenos com inclinação lateral ou apenas em um sentido em uma pista de atletismo, erros de técnica na passada da corrida, podem causar compressão tendínea também ocasionando lesão.

O tendão pode sofrer desde um processo inflamatório inicialmente (tendinite propriamente dita) evoluindo, se não tratado, para degeneração (tendinose) e por última ruptura.

A dor localiza-se na região lateral do quadril e geralmente aumenta com o passar do tempo. Pode também aparecer de forma aguda, em caso de queda ou após contração muscular abrupta forçada durante atividade física. Dormir de lado, levantar-se de uma cadeira após permanecer sentado por longos períodos e subir escadas são alguns dos fatores que podem piorar o quadro de dor no local.

Diagnóstico da Tendinite do Quadril

O diagnóstico é feito através de exame médico e auxiliado por exames de imagem, entre eles, a Ressonância Nuclear Magnética. Doenças da coluna lombar e outras doenças do quadril podem causar dor irradiada para a região lateral do quadril e, portanto, devem ser descartadas.

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