Neurocirurgias

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Estimulação Cerebral Profunda

A cirurgia de estimulação cerebral profunda (conhecida como deep brain stimulation ou DBS em inglês), é um dos tratamentos invasivos mais eficientes para o Parkinson. Na maioria dos casos, a cirurgia é excelente para controlar os sintomas da doença. Mas, apesar de ser muito segura, a DBS ainda é uma intervenção complexa.

Embora a estimulação cerebral profunda não cure nem impeça a progressão da doença, ela é poderosa no controle dos sintomas motores e, consequentemente, consegue devolver ao parkinsoniano autonomia, independência e qualidade de vida. Muitos pacientes relatam que ‘nasceram de novo’ após o procedimento.

O que é a estimulação cerebral profunda?

O procedimento consiste em implantar eletrodos, fios especiais de material metálico muito fino, em pontos específicos do tálamo, da região subtalâmica, do globo pálido entre outras. Os eletrodos são conectados a um neuroestimulador, conhecido também como marca-passo. Ele é uma espécie de microchip, do tamanho de uma caixa de fósforos, e tem sua bateria acoplada. Este, em geral, é implantado no peito ou na região abdominal. Todo o sistema fica debaixo da pele. Nenhuma parte é exposta ou visível. Quando o sistema é ligado, a estimulação elétrica modifica o funcionamento dos neurônios à sua volta, aliviando os sintomas da doença, como tremores, movimentos involuntários e rigidez.

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