Intervenções no estilo de vida, como exercício físico, podem fornecer maneiras baratas e eficazes de retardar o início do declínio cognitivo e da demência.
Exercício aeróbico resultou em aumento dos níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) associado ao aumento do volume do hipocampo.
Estudos em modelos animais de Doença de Alzheimer (DA) mostraram que níveis mais altos de atividade física reduzem o acúmulo da proteína da patologia de Alzheimer. Em um estudo recente em humanos, os biomarcadores de Alzheimer foram reduzidos em portadores dominantes de mutação da DA com alto ou baixo exercício físico. Outro estudo recente sugeriu que mesmo exercícios moderados podem ser benéficos na redução da patologia da doença de Alzheimer.
As recomendações para programas de exercícios físicos não devem seguir uma abordagem de “tamanho único”. Em vez disso, propomos que os exercícios sejam adaptados a um indivíduo, a fim de maximizar os potenciais efeitos neuroplásticos e preventivos do exercício regular. Essas adaptações devem levar em consideração os níveis de desempenho individuais e impactar tanto a qualidade (tipo) quanto a quantidade de exercícios (intensidade, duração e volume).
February 19, 2019; 92 (8) EDITORIAL
Physical exercise and activity may be important in reducing dementia risk at any age
Physical exercise as personalized medicine for dementia prevention?
Patrick Müllers, Marco Taubert, Notger G Müller
Frontiers in Physiology 10, 2019